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Administração dos Reais Pinhais de Leiria

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Administração dos Reais Pinhais de Leiria

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/AHMOP/ARPL

Tipo de título

Atribuído

Título

Administração dos Reais Pinhais de Leiria

Datas de produção

1811-04  a  1825-01-22 

Dimensão e suporte

Papel

Extensões

0,92 Metros linear

Entidade detentora

Arquivo Histórico das Obras Públicas

História administrativa/biográfica/familiar

Esta Administração foi criada por alvará de 17/3/1790, substituindo a Intendência instituída em 11/1/1783, por ineficácia desta no combate a abusos na administração e guarda dos Pinhais de Leiria. Institucionalmente, estava ligada à Secretaria de Estado da Marinha e Domínios Ultramarinos. Era dirigida por um administrador, tendo ainda um juiz conservador (que era o corregedor de Leiria), um mestre do pinhal, um fiel dos armazéns no porto de S. Pedro de Muel, um guarda na fábrica da madeira, um cabo e seis guardas do pinhal e um patrão para os saveiros, tendo a cargo a conservação dos pinhais e a sua administração económica.Com a reestruturação dos serviços da Marinha de 26 de Outubro de 1796, a Administração dos Reais Pinhais de Leiria manteve-se em funções, passando para a tutela da Junta da Fazenda da Marinha, tendo sofrido algumas alterações na sua organização interna.Por efeito da criação da Intendência-Geral das Minas e Metais no início do século XIX e do desenvolvimento das matas das ferrarias de Figueiró dos Vinhos, bem como das invasões francesas, a Administração dos Reais Pinhais de Leiria entrou em decadência, da qual resultou a sua extinção e a criação da Administração-Geral das Matas, em 1824, na qual lhe foi dada continuidade.

História custodial e arquivística

O arquivo da Administração dos Reais Pinhais de Leiria sofreu um incêndio em 1810, no qual se perdeu a sua documentação, só existindo a que foi produzida a partir de 1811.A documentação passou, por continuidade de funções, para a posse da Administração-Geral das Matas, a qual ficou na dependência do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria a partir de 1852.

Âmbito e conteúdo

Livros de registos de correspondência, de receitas, de despesas e outros.

Sistema de organização

Este fundo documental é composto apenas de livros, organizados pelo AHMOP, desconhecendo-se a existência de documentação avulsa. Cada livro contém registos ordenados cronologicamente.

Condições de reprodução

Reprodução para exposição, publicação e utilização comercial mediante autorização

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

Inventário, ficheiro manual

Existência e localização de originais

Est. 15

Existência e localização de cópias

Microfilme

Unidades de descrição relacionadas

Montaria Mor do Reino, Administração Geral das Matas; Inspeção Geral de Minas e Metais; Superintendência das Ferrarias de Tomar e Figueiró; Reais Ferrarias da Foz do Alge; Direção Geral da Agricultura.

Notas de publicação

Referência bibliográficaCOSTA, Mário Alberto Nunes da, «Núcleos do Arquivo Histórico do Ministério das Obras Públicas», in "Boletim Internacional de Bibliografia Luso-Brasileira, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian", 1962, Vol.III (Jan-Mar).